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- Jul 18, 2024
pp styletext-aligncentera class hrefhttpsagenciabrasil.ebc.com.brjusticanoticia2024-07justica-reduz-pena-de-condenado-por-morte-de-cinegrafista-em-protesto img srchttpscdn.jsdelivr.netghsergiosdlimaassets-ebc1.0.0abrassetsimageslogo-agenciabrasil.svg altLogo Agncia Brasil styleheight 54px apO Tribunal de Justia do Rio de Janeiro TJRJ decidiu nesta quarta-feira 17 reduzir a pena de Caio Silva de Souza, a hrefhttpagenciabrasil.ebc.com.brgeralnoticia2023-12acusado-de-matar-cinegrafista-e-condenado-no-rio-12-anoscondenado pela mortea do cinegrafista Santiago Andrade. O profissional foi atingido por um rojo enquanto cobria um protesto no centro da cidade pela TV Bandeirantes, em 2014.img srchttpsagenciabrasil.ebc.com.brebc.pngid1604453orss stylewidth1px height1px displayinline img srchttpsagenciabrasil.ebc.com.brebc.gifid1604453orss stylewidth1px height1px displayinline p pEm dezembro do ano passado, Caio havia sido condenado a 12 anos de priso em regime fechado. Na sentena de hoje, essa pena foi alterada para quatro anos em regime aberto. Na mesma sentena, foi mantida a absolvio de Fbio Raposo Bernardo, que tambm era ru no julgamento.p ph3Notcias relacionadash3ullia hrefhttpsagenciabrasil.ebc.com.brgeralnoticia2023-12acusado-de-matar-cinegrafista-e-condenado-no-rio-12-anosAcusado de matar cinegrafista condenado, no Rio, a 12 anos .aliulA 8 Cmara Criminal do TJRJ julgou dois recursos nesta quarta-feira. Um deles foi apresentado pelo Ministrio Pblico do Rio de Janeiro MPRJ contra a absolvio de Fbio. O pedido era para que o julgamento fosse anulado ou enviado para a 1 instncia. Assim, Fbio seria julgado pelo III Tribunal do Jri da Capital, como ocorreu com Caio.p pO outro recurso foi apresentado pela defesa de Caio. Os advogados pediam que a pena fosse revertida para homicdio culposo ou exploso seguida de morte, e no como leso corporal seguida de morte. A Justia manteve a tipificao, mas com reduo da pena.p pConsoante destacado pela douta juza sentenciante, considerando a quantidade de pessoas no local, o recorrente Caio tinha como prever que sua conduta poderia atingir e lesionar terceiros. Por ter assumido o risco de lesionar outras pessoas, agindo com dolo eventual, restou evidenciada a ocorrncia do crime de leso corporal seguida de morte, tal qual consta da sentena. ... as consequncias do crime, embora graves, fazem parte do tipo penal qualificado, ou seja, leso corporal seguida de morte, no extrapolando o que se considera normal para o referido delito, escreveu o desembargador relator Gilmar Augusto Teixeira.p h2Julgamento anteriorh2 pA primeira sentena sobre o caso saiu no dia 13 de dezembro do ano passado. O 3 Tribunal do Jri do Rio de Janeiro decidiu por absolver o tatuador Fbio Raposo. O arteso Caio Silva de Souza foi condenado a 12 anos de priso em regime fechado. p pOs jurados concluram que no existiu dolo eventual em matar a vtima. Isso levou desclassificao do crime e a competncia para julgar o ru passou a ser da juza Tula Correa de Mello, que o condenou pelo crime de leso corporal seguida de morte. Tambm foi autorizado que Caio recorresse em liberdade.p pNo depoimento, Caio disse que carregava a culpa de ter matado um trabalhador, mas que no sabia, inicialmente, que havia cometido o crime. Segundo ele, Fbio se aproximou e pediu um isqueiro. Caio teria, ento, acendido o rojo, sem saber que se tratava desse tipo de artefato. Disse pensar que era fogo de artifcio, que liberava uma exploso de cores. E que, depois de acender o artefato e coloc-lo no cho, deixou o local sem saber que tinha atingido Santiago.p pFbio contou que viu um objeto no cho e pegou, por curiosidade, sem saber que era um rojo. Ele disse que entregou o artefato para Caio depois desse ltimo ter insistido muito. Disse ainda que saiu do local logo em seguida, com os olhos irritados pelo gs lanado pelos policiais e no viu quando Caio acendeu o artefato.p